Bruno Fialho, presidente do ADN desde 2020, foi candidato único à liderança do partido e conseguiu 317 votos em 321 votantes, ou seja, 98,8% dos votos.

O líder indicou que houve também três votos nulos e um voto branco. Igual votação teve a lista para o Conselho Nacional, órgão que tem um mandato de três anos e será presidido por Gabriel Branco, referiu, indicando que “cerca de 60% dos membros já vinham do Conselho Nacional que estava em exercício”.

“Está tudo pacífico no ADN, foi tudo muito tranquilo”, afirmou.

Os estatutos do ADN referem que o presidente do partido “é eleito para um mandato de quatro anos, que só pode ser renovado consecutivamente por duas vezes”.

De acordo com a convocatória divulgada no ‘site’ desta força política, este congresso extraordinário, o terceiro do partido, decorreu na sede provisória do ADN, em Lisboa, e durou apenas duas horas.

Bruno Fialho referiu que o 3.º Congresso Nacional do ADN teve como única finalidade eleger estes dois órgãos, justificando a curta duração desta reunião magna, e indicou que “só houve dois discursos”, o seu e o do presidente do Conselho Nacional.

O presidente do ADN disse que o seu primeiro desafio serão as eleições europeias de 9 de junho e indicou que o objetivo é eleger pelo menos um deputado ao Parlamento Europeu, sustentando que o partido tem “muito boas hipóteses”.

“A juventude está a aderir muito ao ADN, é um fenómeno que temos reparado nas ruas, julgo que a verdadeira mensagem está a passar”, disse.

Bruno Fialho indicou também como objetivos para o segundo mandato “profissionalizar mais o partido”, nomeadamente com “apoio administrativo, que é feito agora por voluntários”, e fazê-lo crescer”.

“Vamos agora, a partir de julho, preparar o ataque às autárquicas [de 2025], para conseguirmos ter um resultado surpreendente”, afirmou.