Os terrenos em causa já eram propriedade dessa autarquia do distrito de Aveiro, mas serão agora sujeitos a diversos arranjos para, no prazo de um ano, serem colocados à venda “a preços justos”.

“Este loteamento irá possibilitar o reforço da oferta de habitação a nível local pois, fruto da escassez de terrenos para venda e mesmo de moradias ou apartamentos para aquisição ou arrendamento, os arouquenses têm encontrado sérias dificuldades a nível de opções habitacionais dentro do concelho”, declarou à agência Lusa a presidente da Câmara Municipal de Arouca, Margarida Belém.

O projeto em causa visa a constituição do futuro bairro da Quinta do Cerrado, no lugar de Penso, na União de Freguesias de Arouca e Burgo, e a empreitada de arranjo dos terrenos foi confiada à empresa Moreira Pinto, Lda., à qual compete executar não apenas a infraestruturação das redes de água, saneamento, eletricidade e comunicações, mas também a pavimentação de faixas viárias e zonas pedonais, a instalação de mobiliário urbano e o arranjo de espaços verdes.

“Isso inclui a criação de um parque infantil e de um jardim com lago, para usufruto coletivo”, realçou Margarida Belém.

Esses recursos serão comuns, portanto, aos diferentes proprietários que venham a adquirir os lotes da câmara, que os estruturou de forma a permitir “a construção de 25 fogos com tipologias que vão do T1 ao T4”.

No mesmo loteamento há ainda duas antigas residências de caseiros que, numa segunda fase de intervenção, ainda não orçamentada, a autarquia pretende reconverter em “10 apartamentos T1 para arrendamento a preços acessíveis”.

A atual aposta na infraestruturação dos terrenos da Quinta do Cerrado vem juntar-se ao investimento semelhante que a Câmara de Arouca fez no loteamento de Vila Pavão, na freguesia de Escariz, onde os 13 lotes intervencionados pela autarquia já foram vendidos.

O mesmo acontece com as antigas escolas primárias de Noninha e Vila Nova, ambas em Alvarenga: foram reconvertidas num T2 e num T1, ambos destinados ao mercado de arrendamento.