Em comunicado, a instituição judicial francesa encarregada da delinquência económica e financeira adiantou que abriu hoje uma investigação por “desvio de fundos públicos, abuso de bens sociais, cumplicidade e encobrimento destes delitos, tráfico de influência e desrespeito das obrigações de declaração à Alta Autoridade sobre a Transparência da Vida Pública”.

Depois de uma investigação preliminar aberta em 25 de janeiro, a procuradoria decidiu avançar com este inquérito judicial sobre a obtenção de alegados falsos empregos no parlamento por parte de Fillon para a sua mulher e dois filhos.

Fillon foi uma das candidaturas presidenciais mais fortes, mas perdeu força depois de estes cassos serem conhecidos.

Este candidato já admitiu que empregou a mulher e os filhos, mas argumentou que os empregos eram reais e que esta prática era legal na altura.