“São marcas reincidentes nestas fraudes, mas vamos reclamar formalmente de continuarem a dizer que a origem é portuguesa”, disse à Lusa a secretária-geral da Casa do Azeite, Mariana Matos.

Num estudo publicado na semana passada, depois de em 2016 ter publicado um trabalho idêntico, a Proteste brasileira sugere a retirada do mercado, por fraude ao consumidor, de sete marcas de azeite, algumas identificadas como de origem portuguesa e assinaladas como sendo “azeite extra virgem”.

No novo teste de qualidade realizado pela Proteste brasileira, sete marcas de azeite foram ‘chumbadas’ por conterem misturas de óleos vegetais e animais.

“De português [estes produtos] não têm nada. São duas falsificações: de produto e de origem”, explicou Mariana Matos.

A responsável da Casa do Azeite defende ainda que a associação a Portugal “prejudica toda a imagem do azeite português, que tem feito um esforço nos últimos anos no sentido de melhorar a sua qualidade”.

“E a Proteste sabe disso perfeitamente. Sabe que este produto é embalado no Brasil, que é indústria brasileira e que são produtos falsificados, portanto, e vamos reclamar formalmente, não pode atribuir origem portuguesa a este azeite, que nem azeite é”, acrescentou.

Mariana Matos adianta ainda que a Casa do Azeite está em permanente contacto com as autoridades do Ministério da Agricultura brasileiro e que já houve marcas cujas fábricas foram encerradas.

“As autoridades estão perfeitamente conscientes e trabalhamos em conjunto no sentido de minimizar e acabar com estas situações de fraude sobre o azeite no brasil”, afirmou a responsável da Casa do Azeite, defendendo que é preciso mais consequências nestes casos.

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