
Empunhando faixas de protesto e liderados por dirigentes associativos, os polícias manifestam-se contra a falta de respostas do Governo às suas principais reivindicações e expressam indignação pela forma como estão a ser tratados.
A manifestação, que conta com polícias de todo o país, foi inicialmente marcada pela Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP), mas inclui também a participação do Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP/PSP), Sindicato Independente dos Agentes de Polícia (SIAP) e Sindicato da Carreira de Chefes.
O presidente da ASPP, Paulo Rodrigues, disse à agência Lusa que o protesto conta com polícias de todo o país, incluindo o transporte de polícias da região norte em 15 autocarros.
Paulo Rodrigues adiantou que a manifestação nacional dos polícias realiza-se após a ASPP/PSP ter entregado, em abril, um documento ao primeiro-ministro com as principais reivindicações e, até ao momento, não ter recebido qualquer resposta.
Entre as principais reivindicações estão o cumprimento na totalidade do estatuto profissional da PSP, a demora na conclusão dos concursos de promoção e no desbloqueamento dos índices remuneratórios, além da falta de aprovação do subsídio de risco.
Os polícias exigem também novas admissões na Polícia de Segurança Pública e promoções regulares, bem como a publicação da lista das passagens à pré-aposentação com a devida antecedência e o fim da taxa de sustentabilidade para os aposentados.
A manifestação termina com a entrega de um documento com as principais reivindicações no Ministério da Administração Interna.
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