Patente até 17 de março, a mostra “Pintura em três atos” abre a programação de 2018 da Fundação da Bienal de Arte de Cerveira (FBAC), e integra o programa de comemoração dos 40 anos da Bienal Internacional de Arte de Cerveira.

No mesmo espaço estão reunidas 15 obras de grande formato de “três artistas de gerações distintas que, em momentos também distintos, fizeram parte da bienal de arte mais antiga do país e se encontram representados na coleção da FBAC”, referiu a organização em comunicado.

A comissária da exposição, Elisa Noronha, considera a mostra “um fragmento da plural e extensa produção” dos três artistas, e coloca no mesmo espaço três processos diferentes sobre a pintura, além de refletir sobre o próprio arquivo da FBAC e o passado da bienal.

“Em Ângelo de Sousa, através de uma consciência sobre a própria pintura, do pintar a realidade da pintura. Em Gerardo Burmester, através da sua ‘objetualização’; e, em Marcos Covelo, através da sua expansão”, comentou, citada em comunicado.

Uma das obras incluídas na mostra é um quadro (acrílico sobre tela) de Ângelo de Sousa (1938-2011), sem título, datado de 1979 e com 170x170 centímetros de tamanho, que venceu o Prémio Revelação Pintura na segunda edição da Bienal de Cerveira (1980).