Em comunicado enviado hoje à noite à agência Lusa, fonte oficial da CGD garantiu que “a administração da Caixa mantém, de boa-fé, o compromisso assumido, alheio a motivações políticas, estando disponível para a realização da referida reunião, tendo em vista alcançar as melhores soluções para a continuação da prestação do serviço bancário aos seus clientes”.

Hoje, o social-democrata Álvaro Amaro, que também é presidente de uma câmara, a da Guarda, solicitou à administração da CGD que pedisse desculpa ao presidente da Câmara de Almeida, o social-democrata António Batista Ribeiro, pelo cancelamento de uma reunião após a ocupação da agência.

No texto enviado à Lusa, a administração da CGD explicou que “a ocupação da agência bancária, promovida e mantida com o apoio dos responsáveis autárquicos, em inequívoca violação da lei, comprometeu irremediavelmente o ambiente para a concretização do encontro, que se consideraria reposto, se, e logo que, cessasse a ocupação”.

Acrescentou que “esta indispensável condição foi antecipadamente comunicada aos senhores autarcas para evitar o insucesso da sua deslocação”.

Esta posição da administração da CGD seguiu-se à consideração por Álvaro Amaro de que se estava perante uma “confusão democrática”.

O social-democrata argumentou que, na terça-feira, “o país assistiu a um ato que empobrece a democracia” e exprimindo a sua indignação, porque “um autarca não é um funcionário” e “não dá ordens ao povo”, tendo, em nome dos eleitos pelas populações, apelado “à administração da CGD que peça desculpa”.

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