Em comunicado hoje divulgado, o SEF adianta que os arguidos acusados mantinham uma sociedade comercial, publicitada na imprensa escrita e em sites específicos da internet, como “centro de massagens”, onde mulheres nacionais e estrangeiras se prostituíam a troco de elevadas quantias monetárias.

Os arguidos “recrutavam mulheres para se prostituírem, aproveitando-se da situação de vulnerabilidade das que se encontravam em situação irregular em Portugal, sujeitando-as a exploração sexual, enquanto estas não pagassem as dívidas contraídas e nos moldes por eles estabelecidos”, refere o comunicado.

A sociedade comercial, também acusada, era utilizada para elaborar contratos de trabalho fictícios, que eram vendidos por centenas de euros a cidadãos estrangeiros em situação irregular, para, de forma fraudulenta, se legalizarem em Portugal.

Após a investigação, o MP acusou cinco arguidos - três cidadãos nacionais, um estrangeiro e uma sociedade comercial - pelos crimes de tráfico de pessoas, auxílio à imigração ilegal, lenocínio e falsificação de documentos.