Logo a seguir ao ataque, a polícia deteve em poucos minutos o principal suspeito armado com uma faca, ferindo-o a tiro numa perna, numa praça do centro de Turku, cidade portuária no sudoeste da Finlândia, pouco depois das 16:00 locais (14:00 de Lisboa).

O homem feriu mortalmente duas pessoas e o número de feridos foi revisto em alta, passando de seis para oito, três dos quais encontram-se internados nos cuidados intensivos.

O principal suspeito está também hospitalizado, e a polícia não pôde até agora interrogá-lo, ignorando ainda as motivações do ataque.

“Temos agora seis suspeitos sob custódia, o principal suspeito e mais cinco”, declarou o comissário Markus Laine, do Departamento Nacional de Investigações.

“Estamos a investigar qual foi o papel das outras cinco pessoas, mas não temos ainda a certeza de que estejam relacionados [com o ataque]. Vamos interrogá-los e poderemos depois dizer mais. Mas eles estiveram em contacto com o principal suspeito”, acrescentou Laine.

Por enquanto, a polícia ainda não confirmou a identidade do homem detido na sexta-feira, mas, segundo o comissário da polícia, os investigadores têm “bastante certeza de saber quem ele é”.

As autoridades descreveram até agora o suspeito como “um homem jovem de origem estrangeira”, sem fornecer mais pormenores, apenas indicando que estão a trabalhar em cooperação com os serviços de imigração finlandeses.

O Departamento Nacional de Investigações precisou também hoje na rede social Twitter que está em curso “uma cooperação internacional” para investigar este caso.

De acordo com a imprensa finlandesa, o homem atacou as vítimas ao acaso - uma informação que os investigadores não confirmaram – e terá igualmente agido sozinho, mas as autoridades estão à procura “de outros autores possíveis”.

Na sexta-feira, após o ataque, a polícia nacional anunciou ter aumentado o número de patrulhas.

Em junho, os serviços de segurança finlandeses (Supo) aumentaram em um nível a sua avaliação do risco de ataque terrorista, anunciando ter identificado atividade do grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico que poderia ter a Finlândia como alvo.

O risco, até então considerado “fraco”, é agora “elevado”, o segundo nível mais grave numa escala de quatro.

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