Em comunicado, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), que preside àquele organismo, indicou que, “até ao fim do mês de outubro, será preparado um relatório que incluirá a identificação de alguns dos fatores críticos para o sucesso do sistema” que visa a “diminuição da área ardida no Norte” e que será encaminhado para diversas entidades”.

De acordo com a CCDR-N, o Programa Regional de Ação de Gestão Integrada de Fogos Rurais do Norte (PRA-NORTE) prevê “um investimento total que ronda os dois mil milhões de euros até ao ano de 2030 com base nas distintas fontes de financiamento”.

O PRA-NORTE foi aprovado pela Comissão Regional de Gestão Integrada de Fogos Rurais do Norte em novembro de 2022, tendo sido publicado em Diário da República a 05 de setembro de 2023, observa a CCDR-N.

A 3.ª reunião deliberativa de trabalho da Comissão realizou-se na segunda-feira.

Quanto ao investimento, será feito “dando especial ênfase aos 12 projetos-chave que representam 72% do total, e onde a orientação estratégica, com 17 projetos, “Cuidar os Espaços Rurais”, representa 49%”.

A CCDR-N explica que o PRA-NORTE é constituído por 52 projetos declinados a nível regional, 12 dos quais classificados como projetos-chave, entendidos com prioritários na região Norte, divididos por Quatro Orientações Estratégicas: Valorizar os Espaços Rurais, Cuidar os Espaços Rurais, Modificar Comportamentos e Gerir o Risco Eficientemente.

Entre as metas regionais definidas neste Programa Regional até 2030 estão “a diminuição da área ardida acumulada (até 242.340 hectares)”, bem como “a redução do número de ignições em 80% nos dias de elevado risco de incêndio”.

Por outro lado, pretende-se “a gestão efetiva de 700 mil hectares de combustível, 20% da área de floresta certificada” e “remunerar 30% dos proprietários remunerados pelos serviços de ecossistemas que prestam”.

Outro objetivo é “o aumento em 8% do Valor Acrescentado Bruto (VAB) da fileira florestal, apoiando mais de 3000 projetos de diversificação e valorização da economia rural e da floresta”.