De acordo com o comunicado do Conselho de Ministros, “foi autorizada a realização de despesa, a executar pela Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional, relativa à adesão de Portugal ao ‘NATO Innovation Fund’, na sequência de compromissos assumidos nas Cimeiras NATO de 2022 e 2023”.

À Lusa, o Ministério da Defesa indicou que a despesa em questão consiste em 32 milhões de euros para 15 anos.

Em declarações aos jornalistas na Base Naval do Alfeite, em Almada, Helena Carreiras referiu que este fundo reunirá 20 aliados da Aliança Atlântica e visa “promover o investimento na inovação, nas novas tecnologias emergentes e disruptivas, para proporcionar o desenvolvimento das Forças Armadas, em articulação com as indústrias, promovendo ‘start up’ que apostam na inovação, no desenvolvimento tecnológico”.

“É um fundo que é original, é a primeira vez que existe, mas que vem completar outros programas da NATO, designadamente o DIANA, um acelerador de inovação que acolhemos já aqui em Portugal também”, referiu.

A ministra da Defesa Nacional disse que o fundo é uma “construção de oportunidades” para as empresas portuguesas e para que as Forças Armadas possam “colaborar para o desenvolvimento tecnológico e posicionar-se relativamente ao futuro que tem necessariamente que passar pela inovação e articulação com o sistema científico”.