“Uma vez que estão a circular informações falsas acerca da nossa disponibilidade para aceitar bens e voluntários, vimos por este meio esclarecer que a Santa Casa da Misericórdia de Pedrógão Grande continua a aceitar toda a ajuda possível”, indica a instituição, numa publicação na rede social ‘Facebook’.

Contudo, existem “pessoas fazendo-se passar por funcionários da instituição, aceitando bens, bens esses que não” estão a chegar à Santa Casa, realça, pedindo aos interessados em ajudar que entreguem os bens a “colaboradoras devidamente identificadas”, isto é, com farda ou que circulam na carrinha desta entidade.

“Sabemos também que estão a circular alguns NIB [números de identificação bancária] falsos para donativos monetários com destino à Santa Casa”, aponta, solicitando, mais uma vez, que se entre em contacto direto com os serviços.

Falsos técnicos da Segurança Social

Numa nota à imprensa, a Segurança Social fez saber a 20 de junho que “tem conhecimento de que existem situações de falsas visitas de indivíduos no terreno que se fazem passar por técnicos da Segurança Social”, “apesar do momento de infortúnio que se vive, causado pelos incêndios de Pedrógão Grande e Góis”.

“Assim sendo, o Instituto da Segurança Social alerta as populações que os técnicos da Segurança Social no terreno estão devidamente identificados”, garantiu o organismo.

O incêndio que deflagrou no sábado à tarde em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, e que foi dado como dominado na tarde de quarta-feira, provocou pelo menos 64 mortos e mais de 200 feridos.

O fogo começou em Escalos Fundeiros, e alastrou depois a Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, no distrito de Leiria. Desde então, as chamas chegaram aos distritos de Castelo Branco, através do concelho da Sertã, e de Coimbra, pela Pampilhosa da Serra.

Este incêndio já consumiu cerca de 30.000 hectares de floresta, de acordo com dados do Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais.

(Notícia atualizada às 12h36)

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