Moon Jae-in, que se tem mostrado favorável a negociações com o Norte, proferia um discurso a propósito do aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial e da libertação da península coreana do domínio japonês.

Os meios de comunicação oficiais da Coreia do Norte noticiaram que o exército apresentou ao líder Kim Jong-un planos para lançar mísseis para as águas junto a Guam.

Kim terá dito que irá observar a conduta dos Estados Unidos antes de dar qualquer ordem, no que foi entendido como uma via para dissipar as tensões.

Para o Presidente sul-coreano, a Coreia do Norte pode criar as condições para o diálogo ao suspender novos testes nucleares e de mísseis.

Moon afirmou que o Governo sul-coreano irá fazer todos os possíveis “para prevenir outra guerra na península coreana”.

“O programa nuclear norte-coreano deve absolutamente ser resolvido de forma pacífica” e Seul e Washington “não têm uma posição diferente sobre isto”, disse.

O objetivo do último pacote de sanções económicas da ONU é levar Pyongyang a regressar às negociações, sublinhou.

Pyongyang protestou contra as últimas sanções da ONU, que punem os lançamentos de mísseis, e ameaçou atacar território dos Estados Unidos, ao que o Presidente norte-americano prometeu “fogo e fúria” se a Coreia do Norte não baixasse o tom.

O país anunciou então que prepara um plano para bombardear a ilha de Guam, onde se encontram importantes bases militares norte-americanas.

Seul e Washington preveem realizar na próxima semana manobras militares que podem fazer aumentar ainda mais o clima de tensão.

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