Palavras proferidas por António Costa em conferência de imprensa, no final de uma reunião extraordinária de mais de 11 horas do Conselho de Ministros, que se realizou em São Bento.

Tendo ao seu lado os ministros da Agricultura, Capoulas Santos, da Defesa, Azeredo Lopes, e do Trabalho e Segurança Social, Vieira da Silva, António Costa afirmou que o Governo designou uma unidade de missão, que dependerá diretamente de si e que terá como principal objetivo "conduzir o processo de transformação do atual modelo de prevenção e combate, após os incêndios deste Verão, para o modelo futuro".

O mandato dessa unidade de missão, segundo o primeiro-ministro, inicia-se já na segunda-feira e termina em dezembro do próximo ano.

"Ao longo deste ano serão feitos os trabalhos que irão permitir criar condições para que a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) tenha a capacidade suficiente, mas também começar com o programa de reforço do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). A unidade de missão deverá ainda avançar com o programa de contratação de [bombeiros] sapadores e das equipas de formação permanente", acrescentou o primeiro-ministro.

Esta unidade de missão, adiantou o chefe do executivo, em linhas gerais, deverá criar "um conjunto de melhores condições para a melhoria da eficácia do combate aos incêndios florestais".

"Pretendemos com o novo modelo reforçar a prevenção, aproximando-a do combate e assegurando cada vez maior profissionalização, capacitação e especialização entre a intervenção no combate e a proteção das pessoas e das suas povoações", acrescentou.

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