“Desde o princípio que temos defendido a estabilidade nas presidências das instituições (…) e temos uma avaliação positiva do trabalho de Donald Tusk. Se no Conselho se confirmar o consenso em torno da sua candidatura, não obstante a oposição do Governo do seu próprio país, creio que deve ver o seu mandato renovado e estamos confortáveis com essa situação”, disse o chefe do Governo em declarações aos jornalistas.
O chefe do Governo português está em Bruxelas para participar numa cimeira da União Europeia (UE).
Costa adiantou que “o equilíbrio entre as famílias políticas terá que ser encontrado em outra instância”, a ser negociada entre os Socialistas e Democratas (S&D) e o Partido Popular Europeu (PPE).
As presidências das três instituições da UE – Conselho, Comissão e Parlamento - estão nas mãos do PPE, depois de Martin Schulz ter abandonado a liderança do hemiciclo europeu.
Os S&D têm o cargo de chefe da diplomacia europeia e o primeiro vice-presidente da Comissão.
A escolha do presidente do Conselho Europeu domina a agenda da cimeira de chefes de Estado e de Governo da UE, tendo Tusk praticamente assegurada a sua recondução para um novo mandato de dois anos em meio, apesar da oposição do seu país, a Polónia, que indicou outro candidato ao cargo.
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