A afirmação de António Costa foi feita hoje de manhã, durante a cerimónia, num hotel de Lisboa, de inauguração dos voos diretos Lisboa-Pequim, com a presença do presidente do parlamento chinês, Zhang Dejiang, de visita a Portugal desde segunda-feira.

António Costa destacou que rota vai ser operada pela Beijing Capital Airlines (BCA), do grupo Hainan Airlines (HNA), que é “hoje indiretamente acionista da TAP”.

“Isto significa que, com a abertura desta linha, nós reforçamos a dimensão de Portugal como grande ‘hub’ intercontinuental. Já somos o grande ‘hub’ para o Brasil, o grande ‘hub’ para África”, recordou.

“Com a abertura destas rotas para Oriente”, afirmou ainda, Portugal pode transformar-se num ‘hub’ estratégico para fazer aquilo que, ao longo da História, Portugal e os portugueses sempre fizeram, unir povos, unir cultural abrir rota, abrir portas”.

O chefe de Governo não fez quaisquer declarações sobre a remodelação no Governo, à margem da cerimónia onde estiveram presentes os ministros da Economia, Manuel Caldeira Cabral, e do Planeamento, Pedro Marques, além da secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho.

Para António Costa, a abertura desta rota Lisboa-Pequim tem um “enorme simbolismo” e “é a nova rota da seda do século XXI”.

O chefe do executivo sublinhou o contributo da comunidade chinesa residente para o desenvolvimento do país e lembrou o “investimento ativo” da China em Portugal.

Com esta rota, noves meses depois de ter sido acordada durante uma visita de Costa a Pequim, o Governo espera que o atual número de frequências (três) venha a aumentar e que haja uma diversificação de destinos em Portugal, designadamente para o Porto.

[Notícia atualizada às 12h50]