António Costa assumiu esta posição em declarações aos jornalistas, à entrada para a sessão de lançamento do segundo volume da biografia do antigo Presidente da República Jorge Sampaio na Fundação Calouste Gulbenkian, da autoria do jornalista José Pedro Castanheira.

"Já tive a oportunidade de manifestar a minha solidariedade ao meu homólogo sueco [Stefan Lofven] após mais este atentado terrorista. Estamos perante mais um sinal de que se trata de uma ameaça comum que deve unir todos os governos europeus no combate ao terrorismo", declarou o primeiro-ministro.

Para António Costa, o terrorismo "representa uma ameaça que está presente nas nossas sociedades e à qual temos de fazer face".

"Este é mais um sinal de que a União Europeia tem de rapidamente saber unir-se para enfrentar as suas verdadeiras ameaças", sustentou o líder do executivo.

Perante os jornalistas, António Costa disse que "todos os governos europeus têm de agir de forma articulada, adotando medidas de maior cooperação policial, judicial e entre os serviços de informações".

"Temos de possuir a máxima proteção possível contra estas ameaças", acrescentou.

Um camião avançou hoje ao princípio da tarde sobre várias pessoas e foi embater na montra de uma loja da rua Drottninggatan, uma via pedonal no centro da capital sueca, fazendo pelo menos dois mortos e um grande número de feridos.

O primeiro-ministro sueco, Stefan Lofven, já afirmou que "tudo aponta para um atentado terrorista".

A imprensa sueca noticiou por seu lado que três a cinco pessoas terão morrido no ataque, mas as autoridades não confirmaram esses números até ao momento.