António Costa falava aos jornalistas após ter almoçado com empresários portugueses investidores no Chile e de ter estado esta manhã reunido com o Presidente do México, Lopez Obrador.

O balanço provisório do terramoto que atingiu Marrocos na sexta-feira à noite subiu hoje para 2.122 o número de mortos e para 2.421 o de feridos.

“Já disponibilizámos ao Reino de Marrocos a total disponibilidade de Portugal participar no apoio que entenda necessário. Até agora, não nos foi solicitado qualquer apoio, mas temos disponíveis, quer na área da proteção civil, quer na área da medicina legal. Temos equipas que estão em estado de prontidão para apoiarem o Reino de Marrocos se houver alguma solicitação nesse sentido”, declarou o primeiro-ministro.

Perante os jornalistas, António Costa afirmou que, “desde a primeira hora, o Governo manifestou o pesar ao rei de Marrocos, ao povo marroquino e a todos aqueles que têm famílias enlutadas”.

A seguir, observou que, no sábado, Portugal realizou uma operação de transferência de cidadãos nacionais que se encontravam em Marrocos e que manifestaram a sua intenção de regressar.

“Um avião da Força Aérea, durante a noite, retirou cerca de 140 portugueses que estavam em Marrocos e que entenderam regressar a Portugal. Continuamos a acompanhar a situação dos portugueses que estão em Marrocos. Aqueles que quiserem regressar apoiaremos, mas aqueles que quiserem permanecer são obviamente livre de permanecer”, acrescentou.

O tremor de terra, cujo epicentro se registou na localidade de Ighil, 63 quilómetros a sudoeste da cidade de Marraquexe, foi sentido em Portugal e Espanha, tendo atingido uma magnitude de 7,0 na escala de Richter, segundo o Instituto Nacional de Geofísica de Marrocos.