"Confirmamos o número de 16 pontos de acesso encerrados (considerando que o Amial foi reinstalado) do universo dos 22 anunciados e confirmamos também que foram abertos 10 novos postos de correio", afirmaram os Correios de Portugal numa nota enviada à Lusa, no mesmo dia em que os órgãos representativos da empresa e sindicatos deram uma conferência de imprensa.

“Até agora fecharam 16 e agora estão na lista uma série de estações em Lisboa, Coimbra, Porto e até capitais de concelho como Sátão. Eram 22 e serão 40”, disse hoje Vítor Narciso, secretário-geral do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT), prevendo que “a curto prazo possam ser 60 estações”.

Segundo os CTT, "qualquer outro número" não tem "qualquer fundamento na realidade" e "serve apenas para confundir a população e os trabalhadores".

"Lembramos, uma vez mais, que este reajustamento dos pontos de acesso CTT nada tem a ver com a distribuição de correio, que se manterá nos moldes atuais, uma vez que a rede de carteiros é autónoma da rede de atendimento", acrescentaram.

O processo de reajustamento da rede de atendimento "resulta da articulação com diversas autarquias e entidades privadas com as quais os CTT estabeleceram acordos de parceria que se estendem já a 1.774 postos de correio", referem.

Atualmente, a rede de atendimento dos CTT é composta por 2.365 estabelecimentos postais (pontos de acesso), dos quais 591 lojas e 1.774 postos de correio, "número este que representa um incremento de 48 estabelecimentos postais nos últimos quatro anos", adiantam.

Os CTT reiteram que a redução de cerca de 800 trabalhadores nas áreas das operações nos próximos três anos, previsto no Plano de Transformação Operacional, será feita por "saídas naturais e rescisões por mútuo acordo".

Sindicatos representativos dos trabalhadores dos CTT - Correios de Portugal afirmaram hoje esperar uma “boa adesão” à greve geral agendada para sexta-feira, apontando como meta chegar aos 4.000 trabalhadores na manifestação em Lisboa.