"O montante financeiro disponível para a atribuição de bolsas de criação literária foi reforçado" em 45 mil euros, em relação aos valores de 2019, "correspondendo a um total" de 180 mil euros, a distribuir "por seis bolsas anuais e doze bolsas semestrais", lê-se no diploma.

No ano passado, foram distribuídos 135 mil euros por 12 beneficiários de bolsas anuais ou semestrais. Afonso Reis Cabral, com bolsa anual, e Inês Sofia Jacob, com bolsa semestral, foram dois dos contemplados.

Este ano, o concurso promovido pela Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB) reserva 90 mil euros para "seis bolsas de criação literária com a duração de 12 meses", com a atribuição possível de 15 mil euros a cada uma.

Os outros 90 mil euros destinam-se a 12 possíveis bolsas, com a duração de seis meses, no valor unitário de 7.500 euros. O montante é fixado anualmente por despacho do membro do Governo responsável pela área da Cultura, sob proposta da DGLAB.

As bolsas de criação literária são atribuídas nas modalidades de poesia, ficção narrativa, dramaturgia, banda desenhada e obras para a infância e juventude, de acordo com o seu regime.

Este ano, as candidaturas abrem a 31 de julho e terminam a 2 de setembro.

A avaliação e seleção das candidaturas admitidas a concurso cabe a um júri constituído este ano pelos escritores, ensaístas, professores, investigadores Álvaro Magalhães, Ana Luísa Amaral, Eduardo Pitta, Francisco Frazão, João Miguel Lameiras e José Manuel Mendes, presidente da Associação Portuguesa de Escritores.