Os responsáveis pelas pescas fecharam um acordo para as águas geridas pela UE do oceano Atlântico e dos mares Mediterrâneo, Negro e do Norte.

A proposta apresentada pela Comissão Europeia incluía, este ano, propostas de cortes plurianuais, para algumas unidades populacionais, para 2025 e mesmo 2026 para dois ‘stocks’ de solha.

A reunião do Conselho da UE começou no domingo, tendo os ministros feito uma maratona negocial desde segunda-feira e que terminou hoje às 12:00 de Bruxelas (11h00 de Lisboa), das mais longas da última década.

Portugal esteve representado pela ministra em exercício da Agricultura, Maria do Céu Antunes.

Possibilidades de pesca em 2024 atingem um valor comercial de 23 mil milhões de euros

Portugal assegurou hoje aumentos nas quotas de pesca para 2024 no valor comercial de 23 mil milhões de euros, com as capturas de pescada a subirem 12% e os cortes no linguado a recuarem para 17%.

A ministra da Agricultura, que tutela também as pescas, Maria do Céu Antunes, salientou o “balanço globalmente positivo” para Portugal, com a quota portuguesa hoje negociada a passar das cerca de 126 mil toneladas este ano para mais de 131 mil toneladas em 2024.

Após uma maratona negocial que terminou às 12:00 de Bruxelas (11:00 de Lisboa) e que foi das mais longas da última década, as possibilidades de captura de pescada para as águas nacionais subiram 12%, as de tamboril 7%, de areeiro 8%, de peixe-espada preto 9% e as de carapau 5%.