França

A polícia nacional informa que as "grandes concentrações" estão protegidas com postes e barreiras, como foi o caso dos famosos mercados de Natal da Champs Elysees, em Paris, e no centro de Estrasburgo. Mas essas soluções continuam sendo temporárias.

Nas margens do rio Sena, agora reservadas para pedestres, os acessos estão abertos para permitir que entrem veículos de emergência, mas parcialmente bloqueados para viaturas policiais.

O ministério da Administração Interna pediu às autarquias para implantar "dispositivos anti-intrusões e de filtragem" nos "grandes acontecimentos do verão".

Reino Unido

O país, que sofreu três ataques deste género em 2017, colocou barreiras em várias pontes da capital para evitar que os veículos subam aos passeios, como aconteceu na London Bridge.

No Palácio de Buckingham, o horário da mudança de guarda foi alterado e várias vias de acesso foram fechadas para reduzir o risco de atentados.

Alguns grupo, inclusive a Câmara dos Lordes, pedem controlos de identidade mais rigorosos para o aluguer de veículos.

Suécia

Após um atropelamento com um camião, a 7 de abril, que fez cinco vítimas, a cidade de Estocolmo colocou pilaretes em forma de leões nas ruas de peões, disse à AFP o conselheiro-adjunto de Circulação, Daniel Helden.

No local do atentado, o município instalou blocos de granito para obrigar os veículos a andar devagar. A autarquia também encomendou 40 novos leões de cimento, ainda mais pesados, de 3 toneladas - os atuais pesam 900 quilogramas.

Alemanha

Após o violento atropelamento de 19 de dezembro de 2016, que fez 12 mortos na capital, Berlim, foram instalados diversos blocos de cimento para proteger os mercados de Natal, apesar de a maioria já ter sido retirada.

Alguns deles, contudo, permanecem instalados em locais emblemáticos, como a Potsdamer Platz e perto de embaixadas.

Ao contrário de outros países europeus, a Alemanha não levou o Exército para as ruas depois de ter sido vítima de um atentado no seu território.

Bélgica

As autoridades belgas instalaram blocos de cimento, sacos de areia de uma tonelada e camiões para impedir o acesso de veículos a locais de grande concentração de pessoas. A presença policial também foi aumentada nos arredores de edifícios diplomáticos, das instituições europeias, dos centros religiosos, nas ruas e nos transportes públicos.

Itália

No Vaticano, a circulação na Via della Conciliazione, que leva à praça de São Pedro, foi fechada durante o Jubileu da Misericórdia, em 2016. A medida foi mantida depois do ano santo e fecha apenas para pedestres o último trecho da grande avenida, protegida por barreiras e um importante dispositivo das forças de segurança.

Áustria

Os dispositivos com postes de betão foram aplicados "caso a caso", especialmente nos mercados de Natal no inverno europeu, explicou à AFP Karl-Heinz Grunboeck, porta-voz do Ministério de Interior.

Grunboeck estima, contudo, que "querer eliminar 100% do risco é ilusório". Segundo ele, "é impossível separar os peões e os veículos de forma a excluir totalmente um ataque", e os obstáculos não deixam de ser um placebo.

Espanha

O país, que desde 2004 se tinha mantido à margem da recente onda de terrorismo na Europa, até aos atentados desta quinta-feira em  Barcelona e Cambrils, reforçou a segurança nos lugares dos acontecimentos. A World Pride, maior marcha mundial pelos direitos LGBT, organizada em junho na capital, Madrid, aconteceu sob um dispositivo de segurança excepcional, com as ruas fechadas à circulação, polícia em todos os cruzamentos e proibição a veículos pesados.

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