O presidente norte-americano escreveu na sua conta pessoal daquela rede social que tinha informado o presidente chinês, durante uma mini-cimeira entre Estados Unidos e China, realizada a semana passada, que em ordem de um melhor acordo comercial, o país asiático tinha de ajudar os EUA a resolver o problema em mãos com a Coreia do Norte.
"Expliquei ao presidente da China que um acordo de comércio com os EUA seria bem melhor para eles se resolverem o problema da Coreia do Norte", escreveu Donald Trump.
Num segundo tweet, continuou: "A Coreia do Norte está à procura de problemas. Se a China decidir ajudar, seria ótimo. Se não, resolvemos o problema sem eles".
O presidente dos Estados Unidos reage assim ao aviso de Pyongyang, após o envio de um porta-aviões norte-americano para a península coreana, que advertiu estar em condições para responder a um eventual "ataque preventivo".
"Se os Estado Unidos se atreverem a optar por uma ação militar, ao clamar por um ‘ataque preventivo’ ou por ‘destruir o nosso quartel-general'”, a Coreia do Norte “está pronta para reagir perante qualquer forma de guerra” por Washington, afirmou a agência estatal de notícias norte-coreana KCNA.
As palavras de Pyongyang chegam depois de, no sábado, o Pentágono ter anunciado o envio do porta-aviões de propulsão nuclear USS ‘Carl Vinson’ para águas próximas da Coreia do Norte, em resposta aos últimos testes do regime norte-coreano, que a 5 de abril lançou um míssil de médio alcance para o mar.
O ‘Carl Vinson’, sob controlo da terceira frota (Pacífico Oriental), suspendeu uma visita à Austrália e dirige-se para águas próximas da Coreia do Norte. Há cerca de um mês, o mesmo porta-aviões esteve destacado na zona para participar nas manobras militares anuais com a Coreia do Sul.
Donald Trump já havia esclarecido ao jornal Financial Times, dias antes de receber o Presidente chinês, Xi Jinping, que estava pronto a assumir unilateralmente uma resposta a Pyongyang caso não existissem sinais de uma mudança de política quanto aos testes nucleares que tem vindo a realizar.
“A China tem uma grande influência sobre a Coreia do Norte. E a China é que vai decidir se nos ajuda com a Coreia do Norte ou não”, afirmou.
Caso a China não o faça, os Estados Unidos são completamente capazes de impedir que a Coreia do Norte desenvolva armas nucleares capazes de atacar os americanos, como o regime de Pyongyang reiteradamente ameaça.
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