“Hong Kong nunca será capaz de prosperar sob controlo de uma China tão oposta aos milhares de génios que dirigiram” o território, disse Trump em entrevista à Fox Business News.

“Os mercados de Hong Kong vão para o inferno. Ninguém vai fazer negócios ali”, acrescentou.

Os Estados Unidos puseram fim, em 14 de julho, ao regime preferencial concedido por Washington a Hong Kong, após a imposição pela China, no final de junho, de uma lei de segurança nacional no território que proíbe “qualquer ato de traição, separação, rebelião, subversão contra o Governo Popular Central”.

Segundo Donald Trump, a suspensão desse tratamento preferencial pelos Estados Unidos retira a Hong Kong a sua atração comercial.

Os Estados Unidos e Hong Kong tinham uma relação comercial privilegiada que representava “grandes somas de dinheiro”, disse o Presidente republicano.

Em 2018, o regime preferencial permitiu a Hong Kong vender aos Estados Unidos 5,3 mil milhões de euros de mercadorias, em particular equipamentos elétricos, metais preciosos e plásticos.

“Uma vez que a China se tornou agressiva e assumiu o controlo, parei tudo. Está tudo parado agora e isso vai provocar um desastre”, disse Donald Trump.

As relações entre os Estados Unidos e a China voltaram a ser tensas desde a chegada ao poder do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em janeiro de 2017, primeiro por desentendimentos e pressões comerciais e depois por acusações relacionadas com o aparecimento do novo coronavírus e da pandemia consequente.