O processo foi interposto pela organização Cidadãos a Favor da Responsabilidade e da Ética em Washington (CREW, na sigla inglesa) em Nova Iorque, uma vez que grande parte dos bens relacionados com esta ação judicial se situam na cidade.
Segundo os queixosos, as propriedades imobiliárias detidas por Trump criaram “incontáveis conflitos de interesses” e “uma influência sem precedentes por parte de Governos estrangeiros”, o que constitui “uma grave ameaça” para os EUA.
O texto da queixa judicial acusa Trump de violar uma cláusula constitucional que proíbe funcionários do Estado de cobrar qualquer retribuição ou gratificação a Governos estrangeiros e requer o juiz a fazer cumprir essa disposição legal através de uma sentença.
Trump e a sua equipa têm insistido que o Presidente cedeu a gestão dos seus negócios aos filhos, não a propriedade, e sustentam que o governante não é obrigado por lei a desfazer-se das suas propriedades.
Entre os pagamentos especiais que, segundo os acusadores, se encontram abrangidos no litígio, estão os rendimentos obtidos do arrendamento de espaços na Trump Tower a um banco oficial da China e ao departamento de Turismo de Abu Dhabi.
Adicionalmente, também os pagamentos feitos por funcionários estrangeiros por um hotel em Washington recentemente inaugurado, perto da Casa Branca, bem como os lucros obtidos de estações televisivas públicas que emitem um programa produzido pela Fundação Trump estão também "na mira" da CREW.
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