O tribunal considerou os condenados culpados de homicídio involuntário, fraude e negligência, além do uso de barco sem licença e de pôr em risco a vida de crianças.

O barco dirigia-se para Itália, para onde querem ir anualmente milhares de egípcios. O Egito tornou-se, em 2016, o segundo ponto de partida de migrantes que viajam ilegalmente para a Europa por mar, a seguir à Líbia.

Depois do naufrágio, as forças de segurança detiveram dezenas de pessoas, incluindo o dono do barco, a tripulação e traficantes.

Em outubro passado, quase um mês depois do naufrágio, o Parlamento egípcio aprovou uma lei contra a emigração ilegal e o tráfico de pessoas.

A nova lei castiga com penas de prisão e multas avultadas (entre 5.120 e 20.477 euros) “qualquer pessoa que cometa o crime de traficar, tenha intenção de o fazer ou de servir de mediador”.