“Aproximadamente 270 mortos e 90 feridos”, afirmou Nasrala Mohamed, presidente da câmara de Bir al-Abdm, localidade onde ocorreu o atentado, em declarações à televisão estatal egípcia.

O anterior balanço do incidente, que tinha sido avançado pelo Ministério Público e pelos ‘media’ estatais, dava conta de 235 mortos e 130 feridos.

O atentado, que ainda não foi reivindicado, está a ser considerado como um dos mais mortíferos da história recente do Egito.

A mesquita de al-Rawdah fica na localidade de Bir al-Abd, a 40 quilómetros de Al-Arish, a capital da província do Sinai do Norte.

É habitualmente frequentada por muçulmanos adeptos do sufismo, a corrente mística e contemplativa do Islão que é considerada herética por grupos radicais como o autoproclamado Estado Islâmico.

Os atacantes colocaram explosivos artesanais em volta da mesquita e fizeram-nos detonar quando os fiéis saíam da oração de sexta-feira, o dia sagrado dos muçulmanos, segundo fonte dos serviços de segurança.

Os atacantes também dispararam sobre os fiéis que fugiam.

As autoridades egípcias combatem nesta região várias organizações ‘jihadistas’, incluindo o ramo egípcio do grupo extremista Estado Islâmico.

A Presidência egípcia declarou entretanto três dias de luto nacional pelas vítimas do atentado.

Numa declaração ao país transmitida pela televisão, o Presidente egípcio, Abdel Fatah Al Sissi, condenou o ataque “criminoso e cobarde” e prometeu responder com “uma força brutal”.

O sofrimento das vítimas não será em vão, assegurou o chefe de Estado egípcio, durante a intervenção.

O exército e a polícia “vão vingar os vossos filhos” e “responder a este ato com uma força brutal”, disse.