No âmbito de uma ação de campanha realizada hoje, Carlos Silva, que é o décimo na lista da candidatura e representa aquela ilha do arquipélago da Madeira, defendeu que “é importante que o Governo considere aquele que foi o contributo das pessoas mais idosas para a construção da Madeira e do Porto Santo e que, na reta final da sua vida, sejam acarinhados, sejam protegidos”.

“Consideramos ser imoral que uma pessoa que trabalhou a vida inteira possa agora subsistir com pensões, com reformas inferiores ao salário mínimo regional”, afirmou, acrescentando que o partido vai voltar a propor, em sede da Assembleia Legislativa Regional, “um complemento de reforma, na ordem dos 60 euros, para aqueles que usufruem apenas de uma pensão ou de uma reforma inferior ao salário mínimo regional”.

O JPP já tinha apresentado esta proposta, tendo a mesma sido chumbada por maioria.

Considerando também que as famílias têm por vezes “dificuldades em acompanhar, apoiar, e cuidar dos seus idosos, dos seus pais”, o partido vai propor “o aumento de 100 camas no lar de idosos do Porto Santo, seja através da ampliação da infraestrutura que já existe, seja através da criação de uma nova infraestrutura de apoio aos idosos”.

O JPP estreou-se nas eleições regionais de 2015 e foi a grande surpresa da noite: obteve 13.114 (10,28%), sendo a quarta força mais votada, com a eleição de cinco deputados na Assembleia Legislativa da Madeira.

As eleições regionais legislativas da Madeira decorrem em 22 de setembro, com 16 partidos e uma coligação a disputar os 47 lugares no parlamento regional.

PDR, CHEGA, PNR, BE, PS, PAN, Aliança, Partido da Terra-MPT, PCTP/MRPP, PPD/PSD, Iniciativa Liberal, PTP, PURP, CDS-PP, CDU (PCP/PEV), JPP e RIR são as 17 candidaturas validadas para estas eleições, com um círculo único.

Nas regionais de 2015, os sociais-democratas seguraram a maioria absoluta – com que sempre governaram a Madeira - por um deputado, com 24 dos 47 parlamentares.