Poucos minutos após Fraçois Hollande, Presidente francês, ter classificado os ataques desta quinta-feira, no centro de Paris, nos Campos Elísios, como presumivelmente "terroristas", o autoproclamado Estado Islâmico reivindicou o a autoria dos acontecimentos, através do seu site de propaganda, o Amaq.
“O autor do ataque nos Campos Elísios, no centro de Paris, é Abu Yussef, ‘o Belga’, e é um dos combatentes do Estado Islâmico”, relatou a Amaq.
O anúncio da autoria do ataque surge muito rapidamente, o que não é comum para este grupo radical que está a perder território na Síria e no Iraque.
O ataque esta quinta-feira, na avenida dos Campos Elísios, em Paris, acontece a três dias de França ir às urnas, na primeira volta das eleições presidenciais com onze candidatos: Marine Le Pen, Emmanuel Macron, Jean-Luc Mélenchon, François Fillon, Benoît Hamon, Nathalie Arthaud, Philippe Poutou, François Asselineau, Nicolas Dupont-Aignan, Jacques Cheminade e Jean Lassalle.
O atacante foi morto após o ataque, segundo informações do Ministério do Interior francês.
Desde 2015, os ataques jihadistas em França causaram já 238 mortes.
É a primeira que, na história da Quinta República, que as eleições presidenciais se vão realizar com o país sob estado de emergência, introduzido no país desde o dia 13 de novembro de 2015.
O tiroteio ocorre apenas dois dias depois de a polícia deter dois homens em Marselha, no sul de França, suspeitos de preparar um ataque terrorista em vésperas de eleições.
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