“Claramente, essa seria a forma de que gostaríamos para resolver isso”, disse, interrogado sobre eventuais negociações diretas com o regime norte-coreano.
No entanto, assinalou que Pyongyang deverá estar preparado para discutir a desnuclearização da península coreana e não apenas um congelamento do seu programa nuclear, em declarações emitidas algumas horas antes de uma reunião do Conselho de Segurança da ONU dedicada à Coreia do Norte.
“O nosso objetivo é o mesmo que o da China, é uma desnuclearização da península coreana”, sublinhou. “E acrescentaria rapidamente que cumprimos a nossa parte, retirámos as nossas armas nucleares da península coreana. Chegou o tempo para que a Coreia do Norte suprima igualmente as suas armas nucleares”.
“É o nosso objetivo, o nosso único objetivo”, insistiu ainda Rex Tillerson, que também disse esperar um maior controlo da China sobre o aliado norte-coreano.
Após semanas de ameaças recíprocas, designadamente a admissão por Washington de uma ação militar, a administração de Donald Trump – no poder desde 20 de janeiro – alterou recentemente a sua estratégia e parece agora privilegiar a diplomacia em detrimento da força.
“Fomos muito claros sobre os nossos objetivos”, declarou ainda o secretário de Estado. “Não pretendemos uma alteração de regime, não pretendemos o colapso do regime, não pretendemos uma unificação acelerada da península. Pretendemos uma desnuclearização da península coreana”.
O Presidente norte-americano recordou na quinta-feira a sua preferência por uma solução política, apesar de sublinhar o risco de confrontação militar.
Rex Tillerson deve participar hoje na sua primeira reunião ministerial dos 25 países membros do Conselho de Segurança, consagrado a Pyongyang. De seguida, manterá uma reunião bilateral com o seu homólogo chinês Wang Wi.
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