“As medidas que adotámos decerto que limitaram o que a China poderia compilar”, disse em declarações aos 'media’ a subsecretária de imprensa do Pentágono, Sabrina Singh.

O balão “espião” chinês sobrevoou, durante dias, várias zonas do país, incluindo o estado de Montana (noroeste), onde se encontra um dos três campos de silos de mísseis nucleares dos Estados Unidos.

Após a descoberta do balão chinês que, segundo Washington, estaria a realizar operações de espionagem, o chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, cancelou em fevereiro, ‘em cima da hora’, uma viagem à China.

As relações entre os EUA e a China passaram por um período de tensão durante o governo de Donald Trump (2017-2021), quando ambas as nações se envolveram numa guerra comercial com a imposição mútua de taxas.

Estas tensões pareceram diminuir depois de uma reunião em novembro que os presidentes Joe Biden e Xi Jinping realizaram à margem da reunião do G20 em Bali, na qual concordaram trabalhar juntos em algumas áreas, incluindo as alterações climáticas.

No entanto, as relações bilaterais voltaram a ‘azedar’ em fevereiro, depois dos EUA terem derrubado o alegado balão espião chinês.

Os EUA pretendem que o chefe da diplomacia norte-americana retome a visita à China e estão a “discutir ativamente” com Pequim a visita de dois ministros para realizar um diálogo económico, disse recentemente John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da presidência norte-americana.

A secretária das Finanças, Janet Yellen, e a secretária do Comércio, Gina Raimondo, esperam visitar a China para “discutir questões económicas”, adiantou o mesmo responsável.