“Os Estados Unidos reafirmam o seu incondicional apoio a Portugal e aos portugueses numa altura tão difícil como esta”, referiu a embaixada norte-americana em Lisboa, num breve comunicado enviado às redações.

Na mesma nota, a representação diplomática dos Estados Unidos em Portugal destacou “a coragem e dedicação” dos bombeiros, das equipas de pronto-socorro e de “todos os outros empenhados em salvar vidas e proteger propriedades”, frisando que “são verdadeiramente inspiradoras”.

O comunicado da embaixada norte-americana envia ainda “sentidas condolências” às vítimas, às respetivas famílias e às comunidades afetadas pelos incêndios.

“Os Estados Unidos estão com Portugal ao enfrentar estes incêndios que estão a acontecer”, concluiu a breve nota.

Nos Estados Unidos, em concreto no Estado da Califórnia, as chamas também não estão a dar tréguas. Os incêndios que lavram há uma semana naquele Estado já fizeram pelo menos 40 mortos e várias centenas de pessoas estão dadas como desaparecidas.

Milhares de pessoas tiveram de ser retiradas das respetivas casas por causa destes incêndios, que já foram considerados como os mais mortíferos de que há memória naquela zona.

Em Portugal, as centenas de incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia de fogos deste ano segundo as autoridades, provocaram pelo menos 35 mortos e dezenas de feridos, além de terem obrigado a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas.

O primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o Governo assinou um despacho de calamidade pública, abrangendo todos os distritos a norte do Tejo, para assegurar a mobilização de mais meios, principalmente a disponibilidade dos bombeiros no combate aos incêndios.

Portugal acionou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil e o protocolo com Marrocos, relativos à utilização de meios aéreos.

O Governo decretou entretanto três dias de luto nacional, de terça até quinta-feira.

Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, no verão, um fogo que alastrou a outros municípios e que provocou 64 mortos e mais de 250 feridos.

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