Segundo dados da Viniportugal, que reúne profissionais da indústria vinícola, as exportações de vinho de mesa para os EUA cresceram 66,6% nos últimos seis anos.

“Os EUA são uma prioridade máxima desde 2012. É um mercado cujo consumo continua a aumentar, bem como a sua população. É o maior importador mundial de vinhos, mas também é produtor, pelo que há conhecimento e apreciação”, disse à Lusa o diretor de marketing da Viniportugal, Nuno Vale.

No ano passado, os EUA importaram 74,8 milhões de euros em vinho português, absorvendo agora mais de 10% de todos as exportações neste setor, o que ajudou a compensar a queda de 40 milhões de euros em valor das exportações para Angola, uma descida de 54%.

Nuno Vale explica que os “EUA têm uma nova geração, aberta a descobrir novos vinhos, a procurar vinhos com autenticidade e com uma boa relação qualidade-preço”.

“Os vinhos portugueses oferecem isso e surpreendem e por isso têm ganho o interesse pelo mercado americano, mas também pelo mercado global”, acrescenta.

Segundo o mesmo responsável, a ViniPortugal investe “perto de 1,5 milhões de euros anuais” em promoção nos EUA.

Ainda este mês, a empresa organiza uma prova e um evento exclusivo para importadores, em Los Angeles, participa depois no New Orleans Wine and Food Experience, na Aspen Food & Wine e, em agosto, estará presente na Texsom, a maior conferência de ‘sommeliers’ dos EUA.

Em outubro, organiza uma série de eventos exclusivos para importadores em Chicago e Nova Iorque e diversos jantares vínicos em Seattle, San Diego e Miami.

A subida nas exportações também se verificou no Canadá, Alemanha, Reino Unido, Suíça, China, Polónia e Japão. A França e o Reino Unido continuam a ser os principais destinos dos vinhos portugueses.

No total, no ano passado, as exportações de vinho de mesa atingiram os 732 milhões de euros, mais cinco milhões de euros do que em 2015.

A ViniPortugal acredita que continuará a crescer este ano, estimando um aumento das exportações de cerca de 4%: “Portugal está definitivamente na moda, assim como os vinhos portugueses”, diz Nuno Vale.

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