“Estamos a falar do Interior e dar testemunhos que são pela positiva. Não temos que tratar apenas, em campanha, de aspetos que são negativos”, afirmou aos jornalistas, após visitar a empresa de aeronáutica Embraer, em Évora, um exemplo de uma empresa que ajuda a fixar pessoas nas zonas longe do litoral.

Se, de manhã, visitou o centro de terceira idade, na cidade no norte alentejano, para mostrar que no interior há instituições que “fazem a diferença e acolhem” pessoas, em Évora o elogio foi para uma empresa que emprega 450 pessoas diretamente e para a Europa, que, com os seus fundos, ajuda a fixar população.

A “vertente altamente tecnológica da Embraer no Alentejo” produziu resultados, criou “emprego especializado” e ajudou a “alavancar empresas da região que dependem” desta indústria e a reabilitar outras, como a OGMA, em nos arredores de Lisboa.

O elogio foi também para Paulo Portas, o ex-líder do CDS, que, quando foi ministro da Defesa, enfrentou um problema na OGMA, que “estavam praticamente falidas” e hoje é “uma das joias da coroa”.

Mas a manhã de campanha não se fez apenas de exemplos positivos e Nuno Melo manifestou a sua preocupação por, “em plena época de incêndios”, o Alentejo não ter ainda dois helicópteros que foram prometidos.

“Quando no combate aos fogos não há meios aéreos nem SIRESP não há ministro da Administração Interna nem há Governo”, afirmou, sublinhando que é “muito grave” quando se trata de “um tema que tão tragicamente significou mais de 100 mortos em 2017”.

De volta aos temas positivos, o candidato sublinhou o consenso em torno de uma proposta que reivindicou para o CDS, e de que falou há dois dias num jantar de campanha, para que fosse repensada a forma de atribuir condecorações e a sugestão que fez para que fosse retirada a que Joe Berardo recebeu.