De recordar que um tribunal de primeira instância tinha condenado Sarkozy a um ano de prisão, mas o tribunal de recurso decidiu que só deveria cumprir seis meses de prisão efetiva, com outros seis de pena suspensa.

Em setembro de 2021, a Justiça já tinha considerado Sarkozy culpado em primeira instância por ter excedido o marco legal das suas despesas de campanha eleitoral.

Contudo, ao contrário de outros réus, o ex-presidente não foi acusado do próprio sistema de faturas falsas, concebido para ocultar a explosão de despesas: quase 43 milhões de euros face ao limite legal de 22,5 milhões.

O caso veio à tona dois anos após a campanha presidencial de 2012 — que perdeu para o socialista François Hollande — e abalou o partido de direita.