"A operação militar especial continuará até à destruição completa do regime nazista de Kiev e a libertação de territórios originalmente russos das mãos do inimigo", escreveu Medvedev na rede social Telegram.

"A vitória será nossa. E novas regiões vão unir-se à Rússia", acrescentou o atual número dois do Conselho de Segurança da Rússia e grande defensor da ofensiva na Ucrânia.

O presidente Vladimir Putin prometeu uma "regeneração e desenvolvimento socioeconómico" das quatro regiões anexadas na Ucrânia, num discurso gravado e divulgado neste sábado pelo Kremlin.

"Ao defender nossos concidadãos no Donbass e na Nova Rússia (projeto imperial de integração do leste e do sul da Ucrânia por parte de Moscovo, NDR), estamos a defender a própria Rússia e a lutar pela nossa pátria, soberania, valores espirituais e unidade", afirmou Putin em vídeo.

Em setembro de 2022, após a organização de referendos considerados "uma farsa" por Kiev e os seus aliados ocidentais, Putin assinou um decreto de anexação das regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporíjia.

As anexações, em áreas parcialmente controladas pelas tropas russas, foram criticadas com veemência por Kiev e pelas potências ocidentais, que as consideram ilegais.

Putin decretou 30 de setembro como "dia da reunificação".

A Rússia, no entanto, controla apenas parte das quatro regiões e a Ucrânia iniciou uma contra-ofensiva para tentar recuperar os territórios.