“O engenho explosivo tinha como objetivo causar enormes danos”, declarou May no final de uma reunião de emergência do seu gabinete de segurança, pedindo aos cidadãos para se manterem alerta nos transportes públicos da capital britânica.
Antes, o comandante da unidade antiterrorista da polícia de Londres, Mark Rowley, tinha declarado que o ataque tinha sido realizado com um dispositivo explosivo artesanal.
As chamas deflagraram às 08:21 (mesma hora em Lisboa), no interior de um comboio com capacidade para transportar 865 passageiros.
May disse ainda que o Reino Unido mantém o alerta terrorista no nível quatro numa escala de cinco, que indica como “altamente provável” um atentado. O último nível considera a possibilidade de um ataque como “iminente”.
“A ameaça terrorista que enfrentamos é grave, mas trabalhando em conjunto derrotá-la-emos”, disse a primeira-ministra britânica, elogiando a polícia e os serviços de emergência pelo seu “profissionalismo e coragem”.
May assinalou que é necessário “lidar não só com o desafio do terrorismo, mas também com o extremismo e o ódio que o provocam”.
Insistiu, a propósito, na necessidade de tomar medidas para impedir a “propaganda extremista” na Internet, além de “garantir que a polícia e os serviços de segurança contam com as competências necessárias” para enfrentar os terroristas.
Questionada sobre as declarações do presidente norte-americano, Donald Trump, que afirmou na rede social Twitter que os autores do atentado de Londres eram conhecidos da polícia, May respondeu que “especular sobre uma investigação em curso não ajuda ninguém”.
“A polícia e os serviços de segurança estão a trabalhar para compreender as circunstâncias deste ataque cobarde e identificar os responsáveis”, adiantou.
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