“Apelamos aos líderes mundiais e à comunidade internacional para que exerçam todo o seu poder a fim de atuar em prol da libertação de todos os reféns e desaparecidos”, comunicou hoje o grupo israelita “Bring Them Home Now” (“Tragam-nos para Casa Já”).

Um comunicado emitido por Bell Sommer, porta-voz do grupo que hoje se reuniu antes do início do dia de descanso judaico (shabbat), saudou a saída das duas norte-americanas pouco depois das primeiras notícias que davam conta da libertação sob a mediação do Qatar.

Mesmo assim, o grupo da sociedade civil israelita refere que a manutenção de reféns é um “crime de guerra”, acrescentando que “centenas de famílias” aguardam a ajuda dos líderes dos Estados árabes.

“O Hamas cometeu crimes de guerra. Muitos líderes dos Estados árabes têm uma enorme influência sobre os seus dirigentes e devem atuar no sentido de libertar imediatamente todos os reféns e desaparecidos detidos em Gaza”, concluiu o grupo.

Os Estados árabes não são especificados pela organização.

Desconhece-se o número exato de reféns com passaporte norte-americano que foram sequestrados pelo Hamas.

Durante o dia, registou-se no norte e no nordeste do enclave menos fogo de artilharia entre Gaza e Israel mas a situação agravou-se por volta das 22:00 (20:00 em Lisboa) com barragens de foguetes do Hamas contra Ashkelon e Ashdod, cidades junto ao mar.

Foram igualmente disparados foguetes contra a cidade israelita de Sdrot na fronteira nordeste de Gaza, depois do cair da noite .

*** Pedro Sousa Pereira, Agência Lusa ***

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