Este chapéu foi utilizado por Napoleão (1769-1821) "no meio do Império", de acordo com Yves Moerman, um autor belga que listou o objeto do imperador em 2007, realçou a Osenat, em comunicado, sem adiantar nenhuma estimativa de preço.

Em cerca de quinze anos, Napoleão terá utilizado cerca de 120 destes chapéus, o que permite ver alguns em leilão de vez em quando, noticiou a agência France-Presse (AFP).

O recorde é de 1,9 milhões de euros para um chapéu vendido em 2014, também pela Osenat, em Fontainebleau, perto de Paris.

Na ocasião, o chapéu foi adquirido por um empresário sul-coreano, estava em muito bom estado e pertencia à coleção da família real do Mónaco.

Em 2018, um chapéu que, segundo a casa De Baecque et Associés, tinha sido utilizado durante a Batalha de Waterloo, foi vendido por 350 mil euros incluindo despesas, em Lyon (centro-leste de França).

Desta vez, o chapéu vendido faz parte da coleção de Jean Louis Noisiez, fundador do grupo de limpeza e outros serviços empresariais GSF, falecido em 2022. A venda está marcada para Fontainebleau, em 19 de novembro.

O chapéu armado foi feito por Pierre-Quentin-Joseph Baillon, intendente do imperador desde 1806. Segundo especialistas, Napoleão acrescentou a sua cocar enquanto estava no Mediterrâneo, quando regressava da ilha de Elba em 01 de março de 1815.

O chapéu permaneceu na família até finais do século XIX, antes de ser vendido a vários colecionadores. Foi exibido num museu no sudeste da França, entre 1967 e 2002.