“Estamos muito satisfeitos com que o ouvimos hoje, porque a loja da Asprela vai fechar, mas os CTT vão abrir uma nova loja em frente ao Hospital de São João, que ficará a cerca de 250 metros da atual”, disse à Lusa Alberto Machado.

O autarca, que esta manhã se reuniu no Porto com um responsável dos Correios de Portugal com o objetivo de obter esclarecimentos quanto ao encerramento anunciado do balcão da Asprela, afirmou que, com esta solução anunciada, deixa de ser existir qualquer problema para a população.

“A loja da Asprela vai fechar no fim do mês, mas este encerramento vai coincidir com a abertura da nova loja, maior até e com mais serviços, que já se encontra em obras”, disse, concluindo estar “muito satisfeito com a solução” que foi apresentada, por assim garantir a prestação de serviços à população.

Os CTT confirmaram no início do ano o fecho de 22 lojas no âmbito do plano de reestruturação, que, segundo a Comissão de Trabalhadores dos Correios de Portugal, vai afetar 53 postos de trabalho.

A empresa referiu que o encerramento de 22 lojas situadas de norte a sul do país e nas ilhas "não coloca em causa o serviço de proximidade às populações e aos clientes, uma vez que existem outros pontos de acesso nas zonas respetivas que dão total garantia na resposta às necessidades face à procura existente".

Aquando o anúncio do encerramento, Alberto Machado mostrou-se preocupado com o encerramento daquele balcão na freguesia que preside, adiantando desde logo que exigia que a população não ficasse desprovida daquele serviço.

No Porto, além da loja da Asprela, vai fechar a loja da Galiza, o que levou também a União de Freguesias de Lordelo do Ouro e Massarelos a solicitar uma reunião com os CTT, já agendada para quinta-feira, de acordo com informação dada à Lusa por fonte do seu executivo.

A Câmara do Porto aprovou na terça-feira por unanimidade um protesto contra o encerramento de balcões dos CTT, pedindo ao Governo medidas para garantir o serviço público de proximidade, mesmo que a empresa esteja a honrar os compromissos da privatização.

A recomendação foi apresentada pela vereadora da CDU na reunião pública camarária, mas a redação final do texto foi sugerida pelo presidente da Câmara, o independente Rui Moreira, tendo levado toda a autarquia a manifestar “o seu protesto face à anunciada intenção de encerramento de mais balcões dos CTT no Porto, atendendo ao serviço público que assim fica prejudicado”.