"O Kremlin acredita que este é o mais recente agravamento da situação", disse o porta-voz, Dmitry Peskov, aos repórteres.

"A expansão da NATO é um ataque à nossa segurança e aos interesses nacionais da Rússia", acrescentou.

"E isso força-nos a tomar contramedidas... em termos táticos e estratégicos", disse sem fornecer detalhes sobre como essas medidas se vão concretizar.

A Finlândia torna-se hoje o 31.º membro da NATO. Uma mudança estratégica histórica provocada pelo ataque de Moscovo à Ucrânia, que duplica a fronteira da aliança liderada pelos EUA com a Rússia.

O início da ofensiva do Kremlin na Ucrânia no ano passado derrubou o cenário de segurança da Europa e levou a Finlândia -- e a sua vizinha Suécia -- a abandonar décadas de não-alinhamento militar.