"O incêndio continua ativo, com duas frentes, e todos os meios estão neste momento no terreno no combate às chamas. Não temos previsão sobre quando a situação pode ficar controlada", disse à Lusa Patrícia Gaspar, adjunta nacional de operações da Proteção Civil.

Segundo a responsável, não existem habitações na zona onde as chamas estão a lavrar, mas foram colocados meios na zona do Monte de Aina como medida de prevenção.

"Foram colocados meios de defesa na zona do Monte de Aina por precaução. Não temos indicação de casas na zona do incêndio, apesar de existir preocupação também devido ao muito fumo que existe na zona", explicou.

Francisco Luís, vereador da Proteção Civil da Câmara de Sesimbra, disse à Lusa que até ao momento não se registaram feridos nem habitações afetadas e referiu que a colocação de meios no Monte de Aina tem como objetivo "gerir o risco para as habitações".

"A colocação de meios é uma medida de prevenção, uma vez que as chamas ainda estão um bocadinho longe desta zona do Monte de Aina", explicou, referindo que a situação está a evoluir de uma forma favorável, com o apoio dos meios aéreos a ser fundamental.

Em relação à retirada de animais de uma associação que existe no local, e que acolhe várias dezenas de animais, o vereador referiu que foi uma decisão da associação.

"As chamas ainda estão muito longe do canil e até ao momento não havia necessidade de retirar os animais, mas a associação, por sua iniciativa, e bem, decidiu começar a retirar à cautela. Vamos acompanhar e se for necessário, vamos atuar para retirar os animais que ainda estejam no local", explicou.

As chamas estão a ser combatidas por 219 operacionais, apoiados por 75 meios terrestres e seis meios aéreos.

O incêndio está a provocar o corte da estrada nacional 377, entre o Marco do Grilo e a Lagoa de Albufeira.