“A situação está agora mais calma. Temos alguns pontos ativos, são pontos mais inacessíveis nas encostas mais íngremes. Temos pessoal apeado e máquinas de rasto no terreno para ver se conseguem lá chegar”, disse à Lusa o comandante Paulo Palrilha.

De acordo com o comandante dos Sapadores Bombeiros de Coimbra, está previsto um reforço com meios aéreos ainda hoje de manhã, com dois Kamov e dois Alfa.

Segundo Palrilha, não há casas nem pessoas em risco.

Às 7h15 estavam no local 536 operacionais, com o apoio de 160 veículos.

Na quinta-feira, o 2.º comandante do Comando Sub-regional da Região de Coimbra, Nuno Seixas, tinha sublinhado, em declarações à RTP, que o incêndio tinha duas frentes ativas.

A frente de maiores dimensões estava junto à Estrada Nacional 17 (EN 17), a Estrada da Beira, enquanto a segunda encontrava-se junto a Palheiros.

Na quinta-feira, dois bombeiros foram assistidos devido a inalação de fumos, sendo considerados feridos leves.

Durante a tarde, no combate a este incêndio uma viatura dos Bombeiros Voluntários de Condeixa-a-Nova sofreu danos.

Sobre a origem do incêndio, o responsável da Proteção Civil salientou que a investigação está a decorrer, mas que as indicações são as que o fogo terá sido provocado por um veículo com um problema mecânico.

O incêndio teve início pelas 15h19 de quinta-feira, na freguesia de Torres do Mondego, no concelho de Coimbra.