"Genocida" foi esta a palavra que esta manhã foi pintada a vermelho na fachada da Câmara Municipal de Lisboa. A isso junta-se o hasteamento de uma bandeira da Palestina e uma faixa a dizer "Palestina livre". A ação, cujas consequências já estão a ser removidas, foi levada a cabo por ativistas solidários com o Coletivo de Libertação da Palestina, o Climáximo e a Greve Climática Estudantil de Lisboa.

Grupo pró-palestiniano escreve
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O Coletivo de libertação da Palestina anunciou a iniciativa numa publicação no Instagram, onde se pode ler: "Não podemos consentir com instituições que celebram um regime de apartheid, apoiando este genocídio. Não estando sequer o mínimo garantido - o corte diplomático e de todas as relações económicas e políticas entre a CML e o regime sionista - hoje tornamos impossível ignorar o papel desta instituição na legitimação de apartheid e continuados crimes de guerra. Lutamos pelo fim da ocupação da Palestina e a autodeterminação do seu povo. Não assistiremos paradas ao genocídio". E direcionam o ataque a Carlos Moedas, segundo os próprios, apoiante do "o apartheid israelita". E, por isso, condenam o seu "apoio incondicional a um projeto colonial que, há mais de 75 anos, tem por base a limpeza étnica do povo palestiniano".