"A Polícia Metropolitana fez um novo pedido de financiamento, que está atualmente a ser avaliado. Os recursos necessários são revistos regularmente após uma avaliação rigorosa antes de ser atribuído qualquer novo financiamento", explicou o porta-voz.

Nem a Metropolitan Police nem o ministério adiantaram pormenores sobre o montante ou o período a que se destina, nem quando será tomada uma decisão.

A Polícia Metropolitana pediu fundos adicionais no início de 2017 e recebeu 85.000 libras (100 mil euros) para serem gastos nos seis meses entre abril e setembro.

Desde 2011, estima-se que esta operação tenha custado mais de 12 milhões de libras (14 milhões de euros).

Em abril de 2017, a propósito do 10.º aniversário do desaparecimento, Mark Rowley, diretor geral adjunto da Polícia Metropolitana, afirmou que existiam ainda algumas "linhas de investigação cruciais", sem revelar mais detalhes.

"Temos algumas linhas de investigação cruciais, elas estão ligadas a certas hipóteses, mas não vou discuti-las porque fazem parte de uma investigação em curso. Temos algumas teorias sobre o que podem ser as explicações mais prováveis e estamos a investigá-las", afirmou.

Foi após um apelo dos pais ao antigo primeiro-ministro britânico David Cameron que foi aberta em 2011 a "Operação Grange", nome da investigação britânica ao desaparecimento da criança britânica para rever toda a informação disponível.

A Metropolitan Police, além de ser responsável pela segurança na área metropolitana de Londres, tem também a responsabilidade no combate ao terrorismo, a proteção de personalidades e é frequentemente encarregue de missões e casos com nível nacional.

Em 2012, evoluiu para um inquérito formal, mas, dos 29 detetives que inicialmente envolveu atualmente restam apenas quatro dedicados ao caso.

Ao todo, terá revisto mais de 40.000 documentos, muitos dos quais tiveram de ser traduzidos de português para inglês, recolhidos 1.338 depoimentos e 1.027 objetos, determinadas 7.154 diligências e identificadas 560 linhas de investigação, tendo sido enviadas mais de 30 cartas rogatórias internacionais.

A polícia britânica afirma ter investigado mais de 60 "pessoas de interesse", considerado um total de 650 criminosos sexuais e averiguados testemunhos de 8.685 potenciais avistamentos de Madeleine em todo o mundo.

Madeleine McCann desapareceu da Praia da Luz, no Algarve, a 03 de maio de 2007, quando dormia com os irmãos num apartamento num complexo turístico.

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