"Sabemos que a maior ameaça aos recifes de coral no mundo são as alterações climáticas. A Grande Barreira não é exceção", afirmou a ministra do Ambiente, Tanya Plibersek, em comunicado.

Este é o sétimo processo de branqueamento em massa dos corais desde 1998 e o quinto desde 2016. Os danos foram confirmados por cientistas do governo australiano após analisar 300 recifes próximos à superfície a partir de aviões.

A Autoridade da Grande Barreira afirmou que não precisa de realizar mais estudos para avaliar a gravidade e a extensão da deterioração.

O branqueamento ocorre quando as temperaturas marinhas ficam um grau Celsius acima da média de longo prazo. Perante este stress térmico, os corais expulsam as algas que vivem nos seus tecidos, o que leva à perda de suas cores vibrantes.

As temperaturas do oceano na área da Grande Barreira têm se aproximado dos seus máximos históricos nas últimas semanas, segundo dados oficiais.