O reforço para o combate ao incêndio nas áreas de Alexandroupolis e de Evros, apontado como causa para 20 das 21 mortes ocorridas ao longo da última semana devido às chamas na Grécia, inclui 474 bombeiros, 100 veículos terrestres, sete aviões e dois helicópteros, com ajuda de países europeus.

As autoridades estão a investigar a origem do incêndio que, até domingo, já queimara 77 mil hectares de terra, de acordo com o Serviço de Gestão de Emergências Copernicus, da União Europeia.

Já o incêndio em Parnitha, uma área natural a noroeste de Atenas, está a ser combatido por 260 bombeiros, com o apoio de 77 viaturas.

A Grécia tem regulamentos de prevenção de incêndios florestais, normalmente em vigor desde o início de maio até ao final de Outubro, limitando atividades como a queima de vegetação seca e a utilização de churrascos ao ar livre.

Até sexta-feira, foram detidas 163 pessoas na Grécia desde o início da época de prevenção, disse um porta-voz do Governo, Pavlos Marinakis, 118 delas por negligência, 24 por ‘mão criminosa’ e 18 por causas não reveladas.

O país conta, neste momento, com aviões da Alemanha, da Suécia, da Croácia e do Chipre e ainda com bombeiros da Roménia, de França, da Chéquia, da Bulgária, da Albânia, da Eslováquia e da Sérvia para o combate aos incêndios.

Os fogos deste verão na Grécia têm sido os piores na Europa desde que existem registos, segundo a União Europeia.