O presidente do SNCGP, Jorge Alves, disse que a adesão à greve situa-se entre os 90% e os 92%, mas há estabelecimento prisionais com 100 por cento.

Segundo o sindicalista, com uma adesão de 100% estão os estabelecimentos prisionais de Izeda, no concelho de Bragança, Beja, Sintra e Funchal.

Jorge Alves afirmou que apenas estão assegurados os serviços mínimos, nos quais estão integrados a alimentação, medicação e transporte para hospitais e tribunais.

Os guardas prisionais iniciaram hoje uma nova greve, que se prolonga até quarta-feira, nas cadeias de Lisboa, Porto, Paços de Ferreira, Coimbra, Castelo Branco e Funchal, os seis estabelecimentos prisionais onde a Direção-Geral dos Serviços Prisionais pretende aplicar um novo horário de trabalho.

Nas restantes 37 cadeias e na PJ Lisboa e Porto, nos Serviços Centrais e no Centro de Estudos e Formação Penitenciária, a greve decorrerá nos dias 31 de dezembro e 01 e 02 de janeiro.

Este é o segundo período de greve dos guardas prisionais, depois da paralisação que decorreu entre os dias 24 a 27 de dezembro.

Na origem da greve está o novo regulamento do horário de trabalho, que entra em vigor já em janeiro, e a falta de cumprimento do estatuto profissional do corpo da guarda prisional, nomeadamente em relação às tabelas remuneratórias, avaliação de desempenho e não pagamento do subsídio de turno e trabalho noturno.

Também o Sindicato Independente dos guardas prisionais vai realizar um período de protesto nos dias 01 e 02 de janeiro.

Antes dos primeiros dias de greve, o diretor-geral dos Serviços Prisionais, Celso Manata, garantiu que os protestos não iriam impedir que os reclusos tenham direito a uma visita e a um telefonema para familiares no fim de ano, após uma decisão do Colégio Arbitral.

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