"Por motivo de greve parcial, convocada por diversas organizações sindicais representativas dos trabalhadores da Transtejo e da Soflusa, não será possível garantir o serviço regular de transporte fluvial nos dias 26 e 27 de abril", refere a administração da Transtejo e Soflusa em comunicado.

A Transtejo é a empresa responsável pelas ligações fluviais entre Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão com Lisboa, enquanto a Soflusa é responsável pela ligação entre o Barreiro e Lisboa.

As ligações das duas empresas vão ser afetadas, em especial, nos períodos das horas de ponta da manhã e da tarde.

Os trabalhadores da Transtejo vão parar durante três horas por turno, enquanto os da Soflusa param duas horas por turno, período durante o qual os terminais e as estações estarão encerrados "por motivos de segurança".

A ligação entre o Montijo e o Cais do Sodré começa a efetuar-se depois das 09:15, sendo esperado que, à tarde, volte a parar a partir das 16:30 até às 20:15.

Na carreira entre Cacilhas e o Cais de Sodré, as ligações devem começar pelas 09:12 e funcionam até às 16:45, hora em que voltam a parar até cerca das 20:14.

Já na ligação fluvial entre o Seixal e o Cais de Sodré, os barcos devem começar a funcionar às 09:15 e depois voltam a parar entre as 16:45 e as 20:15, enquanto na ligação da Trafaria/Porto Brandão com Belém as embarcações circulam a partir das 09:40 até às 16:30, sendo retomadas novamente às 20:30.

No caso da ligação entre o Barreiro e Lisboa, os barcos devem começar a funcionar pelas 10:40 até às 18.10, com as ligações a serem depois de novo interrompidas até às 20.35.

As últimas ligações da noite e da madrugada de todas as carreiras também serão afetadas e os serviços mínimos decretados são para realização de apenas uma carreira nas ligações de Cacilhas, Montijo e Seixal, e duas no Barreiro.

Os trabalhadores das duas empresas contentam o faço de o Ministério das Finanças não ter aprovado o acordo, assinado em dezembro com as organizações de trabalhadores, para a renovação da contratação coletiva existente, bem como as condições da frota de navios e pontões.