A missão, apoiada pela União Europeia, esteve na quinta e na sexta-feira na capital venezuelana e sublinhou o compromisso político do Grupo de Contacto Internacional para uma solução democrática para a crise, indicou em comunicado o Serviço Europeu para a Ação Externa (serviço diplomático da União Europeia).

A delegação que esteve em Caracas integrou o secretário de Estado da Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, e representantes dos governos de Espanha, Itália, Suécia e Uruguai e do Serviço Europeu para a Ação Externa, que falaram com “todos os atores nacionais relevantes”.

Na terceira reunião ministerial, realizada em 06 e 07 de maio em San José, na Costa Rica, foi acordado acelerar os esforços diplomáticos para alcançar um processo político negociado que leve a novas eleições presidenciais “livre e justas”, de acordo com a Constituição venezuelana.

O Grupo de Contacto Internacional para a Venezuela é formado por Portugal, Espanha, França, Alemanha, Itália, Holanda, Suécia, Reino Unido, Costa Rica, Uruguai, Equador e Bolívia e é visto como o único mecanismo que acede às partes em conflito.

A crise venezuelana intensificou-se em 10 de janeiro, quando o Presidente Nicolás Maduro iniciou o seu segundo mandato após as eleições de maio de 2018, que não são reconhecidas pela oposição e diversos países, por considerarem que não foram transparentes.

Em 23 de janeiro, o líder da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, autoproclamou-se Presidente interino, obtendo apoio de vários países americanos e europeus, incluindo Portugal.